Varejo de SP equilibra estoques em maio, diz Fecomercio

O Índice de Estoques alcançou 105,6 pontos, alta de 7% ante abril e de 20,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Os estoques no comércio varejista da região metropolitana de São Paulo mostravam-se equilibrados em maio, segundo índice divulgado pela FecomercioSP nesta segunda-feira (22), diante da queda acelerada na proporção de empresários que afirmaram estar com volume de mercadorias acima do adequado.

O Índice de Estoques alcançou 105,6 pontos, alta de 7% ante abril e de 20,8% em relação ao mesmo período do ano passado, disse a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O IE capta a percepção dos comerciantes sobre o volume de mercadorias estocadas nas lojas e varia de zero (inadequação total) a 200 pontos (adequação total). A marca dos 100 pontos é o limite entre inadequação e adequação.

A parcela de empresários que consideram seus estoques adequados atingiu 52,7%, acima do verificado um mês antes e em igual período de 2016, mas segue abaixo do histórico de antes de 2015, quando rondava os 60%.

Segundo a entidade, a melhora do IE decorreu da queda de 4,1 pontos percentuais na parcela de empresários que afirmou estar com estoques acima do ideal ante abril, a 32% – mínima desde julho de 2015. Na base anual, essa fatia caiu 7,8 pontos.

A proporção de empresários que afirmam estar com estoques abaixo do adequado ficou em 15,1%, ante 14,5% em abril e 16,3% um ano antes.

“Somente agora em maio que, aparentemente, o quadro referente aos excessivos e onerosos estoques começa a caminhar para a normalidade”, afirmou a assessoria econômica da FecomercioSP, em nota.

Para a entidade, a redução dos estoques somente se manterá em um ambiente de crescimento um pouco mais rápido, com uma forte dose de conservadorismo por parte dos comerciantes no momento em que forem projetar novos pedidos e vendas.

“O acompanhamento deste indicador nos próximos meses é extremamente importante para antecipar a retomada mais vigorosa da produção industrial”, afirmou a FecomercioSP.

 Fonte: G1
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